terça-feira, 5 de maio de 2009

Ministro da Cultura discute no dia 12 de maio Reforma da Lei Rouanet com grupos populares no Rio

Produtores culturais, artistas reconhecidos, fundações e empresas privadas, grandes empreendimentos de cultura, já emitiram publicamente suas opiniões, questões e divergências em relação a proposta de mudança da Lei Rouanet. Mas o que pensam os grupos populares de cultura? Como a opinião destes também chega aos meios de comunicação de massa?

Para isso a Rede Circo do Rio de Janeiro e a FASE estão promovendo um bate papo entre o Ministro de Estado da Cultura Juca Ferreira e os circos, grupos, coletivos e agentes populares de cultura, que cotidianamente produzem arte e cultura mas se inserem em outros contextos sociais.

O encontro é fruto de compromisso, publicamente assumido pelo Ministro da Cultura Juca Ferreira, com integrantes da Rede Circo do Rio de Janeiro durante seminário sobre a reforma da Lei Rouanet, organizado pela Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro.

O bate papo com o Ministro Juca Ferreira será realizado no próximo dia 12 de maio (terça-feira) às 14 horas, sob a lona de circo do Crescer e Viver, e terá como tema: “Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura: dirigismo ou democracia cultural?”.

Para o evento estão sendo convidadas organizações públicas e privadas, governamentais e não-governamentais, artistas e intelectuais com atuação em diversos bairros, comunidades e municípios da região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, mas a entrada é aberta à todos os interessados no tema.

Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura: dirigismo ou democracia cultural?

Bate Papo do Ministro da Cultura Juca Ferreira com o circo e grupos populares de cultura do Rio de Janeiro

Terça-feira – 12 de maio de 2009.

Lona de Circo Crescer e Viver

Rua Benedito Hipólito, s/n – Praça Onze – Rio de Janeiro/RJ

(estacionamento entre estação do Metrô e o Sambódromo)

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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Saúde Mental e Cultura em Niterói

A Secretaria municipal de Saúde de Niterói tem agora um Ponto de Cultura chamado “Alice, prepara o gato”. O projeto tem o objetivo de expandir suas atividades e oferecer oficinas de fotografia e cinema, não só para os pacientes atendidos pelo Programa de Saúde Mental, como também para a comunidade ligada aos Centros de Atenção Psicossocial (Caps).

O Ponto de Cultura funciona no Caps Álcool e Drogas Alameda (Caps-AD), no Fonseca, na Zona Norte de Niterói, e é dedicado às pessoas portadoras de transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas.

Desde 2004, este serviço oferece aos seus pacientes o acesso à linguagem audiovisual e capacitação técnica para a efetiva realização dos filmes.

Na cerimônia de inauguração, que deve contar com a presença do secretário de Saúde de Niterói, Luiz Roberto Tenório, será apresentado o material produzido no primeiro semestre de funcionamento: uma exposição fotográfica e três curtas-metragens, totalmente concebidos e realizados pelos participantes das oficinas de fotografia e cinema realizadas no “Alice, prepara o gato!”.

No ano de 2005, a Oficina de Imagem do Caps-AD foi escolhida pelo Ministério da Cultura, entre milhares de projetos de todo o país, para se tornar um Ponto de Cultura.

AMPLIAÇÃO – Nos dois últimos anos, o Programa de Saúde Mental de Niterói ampliou seus serviços, criando dois Caps específicos, um destinado exclusivamente para usuários de álcool e drogas, e outro de atenção psicossocial, dedicado ao atendimento de crianças e adolescentes.

Fotografias e filmes

O Ponto de Cultura é a principal ação do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania, denominado “Cultura Viva”, que tem objetivos de ampliar e garantir acesso aos meios de criação, produção e difusão cultural, potencializando energias sociais e ampliando a capacidade de apropriação criativa do patrimônio cultural pelas comunidades e pela sociedade.

A localização do CAPS AD Alameda é:
Alameda São Boa Ventura 129
Fonseca / Niterói
(21) 27185803
[email protected]
Coordenação: Elisangela Onofre

O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD) Alameda responsabiliza-se pelo cuidado da atenção integral da clientela usuária de álcool e outras drogas. Desenvolve os seguintes projetos:

Projeto de Inclusão Produtiva:

Geração de renda através das oficinas de Mosaico e Papel Artesanal.

Intervenção Territorial:

Ponto de Cultura “Alice, Prepara o Gato!”, através das oficinas de Cinema e Fotografia.

Assistência:

Atendimento individual multiprofissional, acolhimento aos familiares, grupos e oficinas terapêuticas (TO) de Livre Criação, Corpo e Dança, Encontros Musicais dentre outras.

Prevenção:

Projeto de Redução de Danos nas comunidades junto ao Programa Médico de Família .

Os projetos do CAPS-AD Alameda, promovendo a inserção social, articulam diferentes recursos. Sem restringir-se ao campo da saúde, suas atividades são direcionadas contra os estigmas e preconceitos em relação ao álcool e outras drogas.

Fonte: Jornal O Fluminense

mais informações: Roda das Artes

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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Todos na Audiência Pública da URBS! Hoje as 19h no Memorial – Largo da Ordem

, ,

A audiência foi convocada no início de abril pelo presidente da Urbs, Marcos Isfer, para demonstração e discussão das diretrizes para elaboração do edital de licitação do Sistema Urbano de Transporte Coletivo de Passageiros do Município de Curitiba.

A apresentação e debate com a comunidade será hoje, dia 27, segunda-feira, a partir de 19 horas, no Teatro Londrina, no Memorial da Cidade, à rua Claudino dos Santos, Setor Histórico.

A convocação e o formulário para apresentação de perguntas estão no portal da URBS na página inicial, na barra direita, sob o título Audiência Pública 001/2009. São convidados a população em geral, os representantes de entidades governamentais, não governamentais, setoriais, comunitárias e outras devidamente instituídas.

Os futuros contratos com as empresas vencedoras da licitação deverão descrever de forma completa e detalhada todos os direitos dos passageiros, especialmente em relação à segurança e a qualidade dos serviços. A prioridade do transporte coletivo sobre o individual é uma das diretrizes da nova lei do transporte, estabelecidas no artigo 4º. A transparência e a participação social no planejamento, controle e avaliação das ações de mobilidade urbana também são princípios básicos.

O controle popular é peça-chave do novo regime jurídico do transporte. De acordo com o artigo 31, a participação da sociedade civil no planejamento, fiscalização e avaliação do serviço público deverá ser assegurada com a criação do Conselho Municipal de Transporte, órgão consultivo que promoverá a participação da comunidade nas decisões importantes do poder público. A nova lei também traz garantias de qualidade do serviço para os passageiros com exigências de rapidez, conforto, regularidade, segurança, continuidade, eficiência, atualidade tecnológica e acessibilidade.

Data: 27 de abril – segunda feira

Horário: a partir de 19 horas

Local: Teatro Londrina, no Memorial da Cidade.

BORA PESSOAL!! O CONTROLE SOCIAL COMEÇA A PARTIR DA APROPRIAÇÃO DA POPULAÇÃO ORGANIZADA EM ESPAÇOS COMO ESTE!

COMPILADO DE:

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index.php?n=105172&t=audiencia-acontece-na-segunda-feira

index.php?n=105567&t=curitiba-comeca-a-discutir-o-transporte

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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Associação de Cultura Popular Mandicuera se prepara para perigrinação do Divino!

De: www.mandicuera.com.br

Todo ano a Associação de Cultura Popular Mandicuera prerigrina com a Bandeira do Divino entre diversas cidades litorâneas.

Festa do Divino Espírito Santo é um culto ao Espirito Santo, em suas diversas manifestações, é uma das mais antigas e difundidas práticas docatolicismo popular.

Confira a programação:

PROGRAMAÇÃO

Dia 04/04 Preparação

  • Missa de Ramos as 10h ( levar um ramo de palmeira ) – chegada das bandeiras – Igreja Nossa Senhora dos Navegantes

Dia 10/04 – Sexta Feira da Paixão

  • 14h -confecçãodos bonecos de Judas

  • 20h – Missa – Igreja Nossa Senhora dos Navegantes

Dia 11/04 – Sábado de Aleluia

  • 10h – cangicada – Local : Mandicuera

  • 12h – Malhação dos Judas – Bairro do Sete de Setembro

  • Missa as 20h – Igreja Nossa Senhora dos Navegantes

Dia 12/04 – Páscoa

  • Missa de Páscoa às 20h. e saida das bandeiras- Igreja Nossa Senhora dos Navegantes

Dia 30/05 – Festa do Divino Espírito Santo

20 h – Missa

  • Missa as 20h – Igreja Nossa Senhora dos Navegantes

Dia 31/05 – Pentecostes

06h – Alvorada – local: Mandicuera

07h – Romaria

20 h – Missa de chegada, beijamento e encerramento.

Terço cantado

Dia 30 – às 15 h , local: Mandicuera

Romaria

Dia 05/04 – Chegada das bandeiras e estandartes na igreja de Nossa Senhora dos Navegantes durante a missa as 10h.

Dia 12/04 – saida das bandeiras da igreja

Dia 31/05 – chegada das bandeiras na igreja

Missas.

Dia 04/04 – Missa de Ramos as 10h ( levar um ramo de palmeira ) – chegada das bandeiras – Igreja Nossa Senhora dos Navegantes

Dia 10/04 – Sábado de Aleluia – Missa as 20h – Igreja Nossa Senhora dos Navegantes

Dia 12/04 – Páscoa – Missa de Páscoa às 20h.- Igreja Nossa Senhora dos Navegantes e saida das bandeiras.

Dia 30/05 – Festa do Divino Espírito Santo – Missa as 20h – Igreja Nossa Senhora dos Navegantes

Dia 31/05 – Pentecostes – Missa da Aconhida, encerramento e beijamento

ROTEIRO DA ROMARIA

DIA

COMUNIDADE

16/04

Saida das bandeiras da Ilha dos Valadares destino vila Fátima/ Barra do Ararapira

17/04

Saida da Vila Fátima com destino a Barra do Ararapira

18-19/04

Barra do Ararapira

20/04

Vila Fátima

21/04

Sebui

22/04

Bertioga

23/04

Barbado

24-25-26/04

Superagui

27-28/04

Tibicanga

29/04

Guapicu

30-/04 e 01-02/05

Ilha das Peças

15-16-17/5

São Miguel

22-23 – 24/05

Ilha Rasa

28-29/05

Ilha dos Valadares

30/05

Levantamento do mastro

31/05

Pentecostes

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terça-feira, 17 de março de 2009

Teatro de rua retrata a vida de Carlos Marighella

A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, através da Caixa Cultural, irá apresentar seu mais recente espetáculo de Teatro de Rua em Salvador, Curitiba, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz surgiu em 1978 com uma proposta de renovação radical da linguagem cênica. Durante esses anos criou uma estética pessoal, fundada na pesquisa dramatúrgica, musical, plástica, no estudo da história e da cultura, na experimentação dos recursos teatrais a partir do trabalho autoral do ator. Não se limitando à sala de espetáculos, desenvolveu uma linguagem própria de teatro de rua, além de trabalhos artístico-pedagógicos junto à comunidade local. Abriu um novo espaço para a pesquisa cênica – uma Escola de Teatro Popular, oferecendo diversas oficinas abertas e gratuitas para a população. A organização da Tribo é baseada no trabalho coletivo, tanto na produção das atividades teatrais, como na manutenção do espaço.

Para a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz a função do teatro é social: contribuir para o conhecimento dos homens e ao aprimoramento da sua condição. Num mundo marcado pela exclusão, marginalização, pela homogeneização, pelo pensamento único, enfim, pela desumanização e pela bárbarie, cada vez mais é vital e necessário denunciar a injustiça, as vendas de opinião, o autoritarismo, a mediocridade e a falta de memória. Esta é a defesa que o Ói Nóis faz: o teatro como resistência e manutenção de valores fundamentais que diferenciam uns de outros: a solidariedade, a honestidade pessoal e a liberdade. Fazendo um teatro a serviço da arte e da política, que não se enquadra nos padrões da ética e da estética de mercado. O teatro como um modo de vida e veículo de idéias: um teatro que não comenta a vida, mas participa dela!

O espetáculo “O Amargo Santo da Purificação”, produzido pelos atuadores da Tribo, que retrata a vida de Carlos Marighella pretende propiciar ao púbico um espaço de reflexão e debate sobre a produção de teatro de rua brasileiro e sobre questões sociais e políticas.

A história da América Latina é uma história de injustiça e exploração. Mas é também – e sobretudo – a saga da resistência de homens e mulheres que, ao longo de cinco séculos, deram suas vidas no combate aos usurpadores das riquezas do continente.

Uma história escrita com o sangue de heróis como o inca Tupac Amaru, morto pelos espanhóis em 1572, e Condorcanqui, que sublevou os indígenas peruanos duzentos anos depois, considerado o precursor dos libertadores da América.

Símbolos dessa luta pela emancipação latino-americana, Simon Bolívar, José Martí, Emiliano Zapata, Augusto Sandino e Ernesto Che Guevara, entre tantos outros, lideraram trabalhadores do campo e da cidade contra o opressor.

Também guiado pela convicção na justiça social – e sob a bandeira do socialismo – o brasileiro Carlos Marighella procurou transformar de forma radical a realidade sócio-econômica do seu país.

Com o resgate da trajetória de Marighella, trinta anos depois de seu assassinato pela ditadura militar, homenageamos todos os revolucionários do continente, cuja herança permanece atual como nunca.

Assista a peça Amargo Santo da Purificação

dia 18 de março – quarta feira

12h – na Praça Santos Andrade

Curitiba – PR

VAle a pena!!!!

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segunda-feira, 16 de março de 2009

Seminário sobre crise econômica mundial prevê os impactos na saúde na América Latina

Realizado no âmbito do Fórum Social Mundial, em janeiro, o seminário reuniu idéias da ABRASCO, Cebes e ALAMES sobre como a crise econômica mundial pode transformar as estruturas da saúde pública na América Latina.

em 16-mar-2009

Reunidos no Seminário “Crise Econômica Mundial e a Conjuntura Política e Social na América Latina – Impactos na Saúde”, realizado no âmbito do Fórum Social Mundial de 2009, dezenas de dirigentes de organizações não governamentais, de várias instituições e militantes sociais identificaram na atual crise mundial aspectos que suplantam a esfera estritamente econômica. O que os países e suas sociedades estão vivendo é uma crise econômica e financeira, mas também social e ambiental, produto de um projeto civilizatório baseado exclusivamente nas leis de mercado, que trouxe como resultado o aumento da exclusão, das várias desigualdades e da miséria, aproximando populações inteiras da barbárie.

No momento de agudização da evidente crise social que já existia – e que não fazia parte da pauta do sistema capitalista mundial, que até então experimentava sua fase mais expressiva de acumulação – o mesmo sistema de acumulação de capital tenta se recompor. Duas ações, entre muitas, sustentam a tentativa de estabelecer este novo ciclo de acumulação: a expulsão de milhões de trabalhadores do mercado de trabalho; a apropriação, pela iniciativa privada, de recursos dos Estados nacionais numa magnitude jamais verificada na história do planeta, com a justificativa de se “vencer a crise”.

As diferentes mídias, em sua maioria aliadas aos detentores do capital, impõem às sociedades a discussão sobre saídas para a crise atual sob a ótica exclusiva do capitalismo, como se não houvesse uma alternativa de sociedade a ser considerada. O estabelecimento de uma nova ética política no âmbito deste processo civilizatório que propomos impõe o debate sobre a construção de uma sociedade estrutura de forma a combater todas as formas de opressão e de mercantilização de bens essenciais como a saúde.

Neste momento, cresce a importância do papel da ciência na busca de um novo padrão tecnológico a ser adotado neste outro modelo de sociedade. Este padrão não deve permanecer centrado no consumismo de mercadorias supérfluas, que exaurem os insumos naturais e agridem a saúde. Na sociedade que propomos, a ciência estará voltada principalmente para impulsionar o desenvolvimento social, utilizando estes novos padrões tecnológicos no interesses da sociedade e não do capital.

Segundo o CEBES, esta crise, se tratada nos estreitos limites das ações até agora implementadas, aumentará as iniquidades em saúde, devido não apenas aos prometidos cortes nos orçamentos sociais, mas também como resultado da elevação ainda maior dos já críticos índices de desemprego. Se vier a ser enfrentada com as receitas elaboradas por aqueles que são os principais responsáveis por seu surgimento, a crise atual aprofundará o difícil acesso a bens e serviços públicos essenciais, incluindo a saúde, educação, alimentação, habitação, saneamento e proteção do ambiente.

Frente à crise atual, se impõe o fortalecimento dos sistemas universais, em particular os de seguridade social, capazes de evitar a reprodução das desigualdades, superando políticas distintas de cidade para cidade – logo, de pessoa para pessoa -, reproduzindo, na prática, iniquidades. Neste sentido, é urgente recuperar o conceito basilar do pensamento sanitário brasileiro, sustentado no princípio da integralidade, através de um sistema universal que articule políticas setoriais capazes de promover mais saúde.

Fonte: CEBES

start.htm?infoid=1085&sid=1

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segunda-feira, 2 de março de 2009

FESTIVAL CULTURAL DO VALE DO RIBEIRA – DIA INTERNACIONAL DE LUTA CONTRA BARRAGENS

O Rio Ribeira de Iguape é o eixo de integração cultural do Vale do Ribeira, sendo o principal rio formador da Bacia Hidrográfica do Ribeira e Litoral Sul, incluindo a região do Lagamar. Há muito tempo os povos originários do Vale, os quilombolas, os ribeirinhos e os caiçaras vivem, plantam, pescam e dependem deste rio. Foi assim que o Vale desenvolveu a sua maior riqueza: uma população que consegue, nas pequenas atividades como a agricultura familiar e a pesca artesanal, produzir e manter uma grande diversidade cultural e, ao mesmo tempo, conservar a maior área de Mata Atlântica do Brasil. Este equilíbrio caracteriza o Vale do Ribeira como uma região reconhecidamente com alta qualidade de vida, apesar dos baixos IDHs.


Apesar disso, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), uma das diversas empresas do Grupo Votorantim, tenta há mais de 20 anos construir uma Usina Hidrelétrica no Rio Ribeira de Iguape. O projeto da Barragem de Tijuco Alto está previsto para o trecho entre Ribeira (SP) e Adrianópolis (PR), no Alto Ribeira. Seu objetivo é SOMENTE produzir energia para AUMENTAR a produção de alumínio da CBA, localizada na região de Sorocaba, fora do Vale do Ribeira.


Aqui na região do Lagamar (Iguape, Cananéia e Ilha Comprida) podem ocorrer diversos impactos ignorados pela CBA e ainda não considerados pelo IBAMA: prejuízos ao ecossistema manguezal, redução da pesca da manjuba, alteração da cadeia alimentar marinha. Estas alterações, além de trazer problemas sociais, poderão afetar fortemente o turismo, que depende da pesca e da observação de botos.


Você sabia que:

– a Barragem de Tijuco Alto pode NUNCA encher?

– serão apenas 60 empregos fixos?

– você paga 10 vezes mais pela energia do que empresas como a CBA?

– o Lagamar pertence à Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape?

– o estudo de Impacto Ambiental, legalmente, deveria ser feito para toda Bacia?

– o Lagamar NÃO foi considerado no Estudo de Impactos Ambientais?

– esta energia não chegará na sua casa?

– há risco de contaminação com chumbo?

– agricultores foram expulsos de suas terras antes mesmo da hidrelétrica ser aprovada?


“Os compradores da CBA iam de casa em casa à procura de proprietários para fazer oferta de compra. O povo não queria vender porque tinha linha de ônibus, posto de saúde, escola, armazém era povoado de muita gente […] A CBA procurava na residência para forçar a venda, diziam que a água ia chegar e inundar tudo e quem não vendesse perderia a propriedade”.

Sra. Ana Néri Bruno do Prado

(Fonte: JERÕNYMO, Alexandre Cosme José. Deslocamentos de populações ribeirinhas e passivos sociais e econômicos decorrentes de projeto de aproveitamento hidrelétrico: a UHE de Tijuco Alto SP/PR. (Dissertação de Mestrado). Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia/USP, 2007).

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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Índios ganham “Tembé Ténêtéhar” para cultura não morrer

Índios ganham “Tembé Ténêtéhar” para cultura não morrer

Direito Público 17/02/2009

O Fórum de Secretários Municipais de Educação, realizado no Pará, vai conhecer amanhã (18) a primeira cartilha destinada à educação indígena do ensino fundamental escrita em tupi guarani e português. O lançamento da cartilha organizada pelo Unicef acontece junto com o anúncio da Seduc – Secretaria de Estado da Educação do Pará – de construir, ainda este ano, 17 escolas indígenas de Ensino Médio. Três delas serão na Terra Indígena Turé Mariquita, em Tome-Açu, nas aldeias Tembés de Caramiri, Cuxiumiri e Aldeia Nova, que vão atender 88 alunos.

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Ténêtéhar (índio) Porangaty (líder mais velho dos Tembés) – Educação Escolar Indígena, Tembé Ténêtéhar é o nome da cartilha. Em pouco mais de 140 páginas, são contadas histórias, é descrito o alfabeto fonético, com base na língua Tupi e o alfabeto tendo como referência o Tupi Guarani. A Cartilha também propõe atividades pedagógicas para o desenvolvimento da escrita em português e no Tupi.

A publicação é resultado de um trabalho de mais de seis meses. Ao longo deste período foram realizadas cerca de 10 reuniões e encontros, entre a equipe liderada por uma especialista em educação indígena do Projeto EducAmazônia, com o apoio da Prefeitura de Tomé-Açu, e professores, lideranças, mulheres, crianças e adolescentes indígenas para planejar, elaborar e produzir a cartilha.

A realização dos inúmeros encontros foram recheados de conversas, troca de informações, produção de desenhos e histórias contadas e registradas. Todas estas atividades foram desenvolvidas com crianças, mulheres, lideranças e educadores. Os desenhos, as fotos e todo o conteúdo foi sendo estruturado com a participação direta dos Tembés.

Ao longo desta construção, crianças e adolescentes retomaram contato com sua própria história. Mas um fato muito especial aconteceu: a língua dos Tembés praticamente perdida para muitos, foi resgatada junto aos poucos membros da etnia que ainda a falam.

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

EXCLUSIVO: Inaugurado em Curitiba (PR) o primeiro mercado municipal de orgânicos do país

Danielle Jordan / AmbienteBrasil


Nesta quinta-feira (12) pela manhã o ministro do Desenvolvimento Agrário,
Guilherme Cassel, participa da inauguração do primeiro mercado de
orgânicos público do Brasil. O espaço construído em parceria com a
Prefeitura conta com mais de mil produtos diferenciados com selo e
certificação de livre de agrotóxicos e aditivos químicos.

Foram investidos R$ 3,1 milhões em quase quatro mil metros quadrados. Um
anfiteatro na parte superior do estabelecimento se destina a reuniões
com lojistas, agricultores e empresários com objetivo de estimular
rodadas de negócios orgânicos. Os comerciantes que atuam no mercado
foram selecionados por meio de pregão eletrônico, sendo que duas
cooperativas do estado ocupam bancas de hortifrutigranjeiros.

O secretário municipal do abastecimento, Norberto Ortigara destaca que o
mercado vai contar com as tradicionais bancas de frutas, verduras e
legumes, além de açougue com carnes exclusivamente orgânicas,
lanchonete, artesanato feito a partir de materiais orgânicos,
confecções, cosméticos e até alimentos industrializados, mas que tenham
uma produção orgânica.

A consciência ecológica está presente
também na estrutura física do mercado. Com sistema de captação da água
da chuva e uma calha especial instalada no telhado, o recurso pode ser
utilizado em ambientes e serviços que não necessitam de água potável. A
luminosidade também foi estudada para reduzir o consumo de energia
elétrica.

A região metropolitana de Curitiba desponta na
produção de orgânicos do estado e o estímulo pode ampliar ainda mais
esse mercado. Cerca de 40% das hortaliças produzidas no Paraná são
cultivadas em 553 hectares de áreas de lavoura orgânica em 19
municípios da região metropolitana. A produção anual chega a quase
quatro mil toneladas. Ortigara avalia Curitiba como grande mercado
consumidor, ?esta é a chance que esses municípios têm de apoiarem seus
produtores para que convertam a forma de produzir em suas
propriedades.? O secretário municipal do abastecimento ainda afirma,
?os agricultores dos municípios vizinhos, onde se produz água, podem
aproveitar a chance para ganhar dinheiro, mudar de vida e contribuir
com o meio ambiente mantendo a produção de água limpa?.

Horário de Funcionamento
Terça-feira a sábado, das 7h às 18h
Segunda-feira, das 7h às 14h
Domingo, das 7h às 13h
Endereço: Rua da Paz, 608, Jardim Botânico (ao lado do Mercado Municipal de Curitiba)

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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Cultural Local: Carnaval dos Bonecos São José dos Pinhais

10o. Carnaval dos Bonecos (São José dos Pinhais/PR)
Imagens do 9º. Carnaval dos Bonecos em SJP – “Sonhadores da Paz”. Crédito Fotos: Katia Velo

Um dos maiores eventos de São José dos Pinhais, acontecerá no próximo dia 14, a décima edição do Carnaval dos Bonecos. Neste ano, uma edição comemorativa – 10 anos – o tema será: O mundo encantado do Carnaval dos Bonecos

O Carnaval dos Bonecos diferencia-se pois é alegre, educativo, lúdico e tantas outras coisas, que não há como descrever só participando para sentir a magia.

O “Carnaval dos Bonecos” não é “brincadeira de criança” . Trata-se de um trabalho sério que envolve várias áreas artísticas e técnicas, como pesquisa do tema (empolgante e educativo), desenvolvimento dos figurinos, produção das fantasias e dos bonecos gigantes, cenários, som, pessoal para organizar escalas de trabalho, enfim, uma equipe de profissionais altamente qualificados e experientes formada pela Cia dos Ventos.

Os responsáveis pela Cia são Tadica Veiga e Joelson Cruz, sócios, atores, produtores artísticos, ela ainda bonequeira, figurinista e ele diretor de teatro, cenógrafo, iluminador e ambos são claro carnavalescos!

Acontecendo sempre uma semana antes da data oficial do carnaval brasileiro, o Carnaval dos Bonecos de São José dos Pinhais promete ser uma grande festança popular, envolvendo pais e filhos, avós e netos, adultos e crianças.

Vale a pena programar-se, pois este evento promete diversão na certa. O público que comparecer na Rua Veríssimo Marques, no dia 14 de fevereio, às 21h, vai presenciar 1.500 foliões apresentando um grandioso espetáculo artístico.

Agende-se: Carnaval dos Bonecos.

Dia 14 de fevereiro
15h Baile Infantil
21h Desfile
Rua Veríssimo Marques (Praça Verbo Divino), em São José dos Pinhais.
Maiores informações no site da Prefeitura de SJP www.sjp.pr.gov.br

10 anos de muita alegria!!!!
2000 – O Carnaval dos Bonecos
2001 – As marchinhas dos Antigos Carnavais
2002 – Sonho, Magia e Fantasia
2003 – Os 150 anos de São José dos Pinhais do Planeta Azul
2004 – Os 5 anos do Carnaval dos Bonecos
2005 – Uma Luz Chamada Leopoldo (Leopoldo Scherner)
2006 – Os Contos de Fada
2007 – Super-Herói, Um Sonho de Cidadania
2008 – Sonhadores da Paz
2009 – Edição Comemorativa – O mundo encantado do Carnaval dos Bonecos

Serviço:
Escola Livre de Teatro
Av. Rui Barbosa, 8646 – Centro
Tel.: (41) 3282-2222

por Katia Velo

por Katia Velo

From: http://www.guiasjp.com.br/opcoes.php?option=591&id_noticia=37370&id_canal=46&PHPSESSID=e99a04e2ec367e20d5feb0ac9d7f96ab

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